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sábado, 9 de julho de 2011

柔道 - Judô



Judô, em língua japonesa, 'caminho suave' ou da suavidade. 
Foi fundado em 1882, por Jigoro Kano, sendo uma modalidade desportiva praticado como arte marcial. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.
O judô teve uma grande aceitação no Japão, espalhando, posteriormente, para o mundo todo, pois possui a vantagem de unir técnicas do jiu-jitsu (arte marcial japonesa) com outras artes marciais orientais.

Um dos primeiros torneios de judô foi realizado no dia 01 de maio de 1931 na cidade de Araçatuba, estado de São Paulo. Organizado por Yuzo Abematsu, 4o dan e ex-professor de judô da Escola Superior de Agronomia de Kagoshima, da Segunda Escola de Ensino Médio e do Batalhão da Polícia do Exército do Japão, o torneio incluiu lutas contra boxe e luta greco-romana.
O judô no Brasil passou a ser organizado e largamente difundido a partir de agosto de 1933, com a fundação da Hakkoku Jûkendô Renmei, a Federação de Judô e Kendô do Brasil, por ocasião do 25o aniversário da imigração japonesa ao Brasil. Do lado do judô, foram membros fundadores as seguintes personalidades: Katsutoshi NaitoTatsuo OkochiTeruo Sakata e Zensaku Yoshida.
Nessa época, além dos quatro mestres supracitados, o judô no Brasil contava também com o mestre Tomiyo Tomikawa e com Shigejiro Fukuoka, mestre de jujutsu tradicional. Estes seis mestres eram os principais expoentes do judô na época, dentro do âmbito da Hakkoku Jûkendô Renmei.
Um fator relevante na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Ryuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono. Apesar de Ryuzo Ogawa ser um mestre de jujutsu tradicional, chamou de Judô a arte marcial que lecionava quando este nome se popularizou. Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Kodokan Judo, o que não diminui sua enorme contribuição ao começo do Judô no Brasil. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia o judô é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais.

Os três princípios

Os princípios que inspiraram Jigoro Kano quando da idealização do judô foram os três seguintes:
  • Princípio da Máxima Eficiência com o mínimo de esforço (Seiryoku Zen’Yo)
  • Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei)
  • Princípio da Suavidade, ou seja, o melhor uso de energia (Ju)



Luta e regras


As lutas de judô são praticadas num tatame de formato quadrado (de 14 a 16 metros de lado). Cada luta dura até 5 minutos. Vence quem conquistar o ippon primeiro. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o ippon, vence aquele que tiver mais vantagens.Ippon: o objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos. Quando o ippon é concretizado o combate se encerra. Wazari: Outra forma de conquistar o ippon é através da obtenção de dois wazari, que valem meio ponto (vantagem). O wazari é um ippon que foi aplicado de forma incompleta, ou seja, o adversário cai sem ficar com os dois ombros no tatame. Yuko: Quando o adversário vai ao solo de lado. Cada Yuko vale um terço de ponto. Koka: menor pontuação do judô. Vale um quarto de ponto. Ocorre quando o adversário cai sentado. Quatro kokas não gera o final da luta, embora ele seja cumulativo.Proibições No judô não são permitidos golpes no rosto ou que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras. São proibidos também os golpes no rosto do adversário. Quando estes golpes são praticados, o lutador é penalizado e, em caso de reincidência, pode ser desclassificado.Graduações (faixas) No Brasil, as graduações do judô são feitas através das cores das faixas, que são amarradas no quimono (espécie de roupão usado pelos judocas). São elas (de menor nível para o maior): branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta - 1º Dan, preta - 2º Dan, Preta - 3º Dan, preta - 4º Dan, preta - 5º Dan, Vermelha e Branca - 6º Dan, vermelha e Branca - 7º Dan, vermelha e Branca - 8º Dan, vermelha - 9º Dan, Vermelha 10º Dan.


                                          


Federações e Confederações:

- As competições internacionais de judô são organizadas pela IJF (Federação Internacional de Judô).
- No Brasil, a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) organiza os campeonatos nacionais.





                                                                            By: @t_oliveeiraa
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Conheçe Papercraft?

Olá Ruizumaniacos!! Meu nome é Bruno Lobregat, mas aqui no blog eu sou Klapaucius (Isso lhe soa familiar, né? Então já jogou o 1º The Sims!). Bem, vamos direto ao que interessa, já ouviram falar sobre PAPERCRAFT? Uma breve explicação sobre esta maravilhosa arte que não vemos muito pelo Brasil.
 
 Papercraft é conhecido também como Pepakura, Papertoy, Paper Modeling, "Papertroço"... enfim, é uma arte bem antiga de modelismo, popular entre os japoneses e chineses que já desenvolviam essa arte através de origamis e kaigamis na idade média, construindo modelos em três dimensões com folhas de papel. Saibam que era um hobby muito popular na Europa e nos Estados Unidos no século passado, com o surgimento da internet e por conter muitos modelos "di gratis" sendo compartilhados pela rede mundial. Embora possa ter entrado um tempo no esquecimento, há muitas empresas especializadas que ainda criam modelos para colecionadores (tanques de guerra, aviões, veículos motorizados, etc) e por essa razão este hobby se manteve vivo durante anos.
 

 Quais materiais eu preciso possuir para fazer meu papercraft?

>>Tesoura média, de ponta: Ótima para cortar peças grandes, sem muitos detalhes e com contornos arredondados.
    >>Estilete: Muito importante! Por ser mais maleável e não amassa ou estraga seu modelo na hora de cortar partes detalhadas.
      >>Régua de metal: Para de guiar com o estilete e para ajudar na hora de criar as dobras.
        >>Caneta morta, caneta comum sem tinta ou lapiseira velha: Bom para deixar a marca da dobra, facilitando assim a dobra da peça.
          >>Pinças: Nos modelos mais detalhados, nossos dedos não alcançam certas partes, a peça acaba sendo colada torta... Com a pinça fica mais fácil unir as peças mais difíceis.
            >>Cola branca: Se for aplicada sem excesso e com cuidado, não danifica a tinta da peça, uma dica é usar palito de dente para ‘pincelar’ a cola na peça. A desvantagem da cola branca é manchar a tinta da peça, mas recomendo a utilização dessa, pois quando erramos a peça de lugar e a secagem demora, ainda é possível consertar o erro.
              >>Cola de isopor: Demora muito pra secar, mas não danifica a tinta da peça, além de oferecer mais resistência que a cola branca.
                >>Verniz Acrílico em spray: Dá aquele acabamento, protege sua obra de arte da poeira, maior inimiga do papel. Não recomendo aplicar verniz em papeis muito finos, eles ficam transparentes (digo isso por experiência própria).

                  E qual papel utilizamos?

                  Vamos escolher o papel pela sua gramatura, é o que define peso/espessura do papel. Sulfite em suas diferentes gramaturas, 75g e 90g, que podem ser eventualmente utilizadas para trabalhos delicados, porém as mais úteis são de 120g e 180g. A cartolina também é uma boa escolha, mas tem que ser cortada no tamanho A4 e nem todas impressoras aceitam um papel tão grosso. Papeis de uso especial como o papel cartão, bismark e Kraft em gramaturas acima de 240g , podem ser usados para fazer reforços estruturais internos.

                      Leia a matéria inteira AQUI, pois encontrarão dicas úteis e a história mais completa.

                  Recomendo estes sites para vocês, e lembrem-se, torne do papercraft um hobby e não obcesão!
                  Existem muito mais! Mas esses são meus preferidos ;)
                    
                   Dica: Não tem como eu explicar um geito de montar seus modelos, assim como ninguém me ensinou como montar, as técnicas nós adquirimos sózinhos e com a experiência, tenha muita paciência pois a pressa é inimiga da perfeição! Se errar, tente denovo, nunca desista.






                  Este artigo merece um selo 'Me Gusta' de qualidade, fala sério!!!
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